sábado, 11 de setembro de 2010

Um Simples Desabafo!


-O que se diz quando nao se tem nada a dizer? somente um nó na garganta que me impede de ser feliz? de desabafar? de gritar? quando um sonho de princesa vai chegando ao fim a alma fika em um estada, fika pequena arde e fica apertada... As vezes cansa saber que você nunca vai se libertar de determinadas coisas, pessoas, que nunca vai se liberta de si mesma!!!!
DEUS existe sim!!! por mais que essas vozes em meu cerebro em minha mente me digam que não, que eu sou um fracasso que fui abandonada ao relente.
Não posso desistir da minha fé...pois ela é a unica que me mantem viva!!! que me impede de construir uma guilhotina...
socorro
Hoje não sei se sou alice, Loren, melissa, sophie ou se sou qualquer outra que eu não tenho sido nesses 4 anos desde que fui abusada sexualmente. Hoje eu não sei se sou drogada, prostituta ou se sou uma menina normal, que ama all star e que gosta muito de ler.
Eu simplesmente não sei se gosto de comer chocolates ou se odeio a comida mais do que odeio baratas. E eu realmente odeio baratas. Ou será que é a Melissa que as odeia. Ou seria a Loren?
Eu não sei onde moro, não sei se tenho pai ou mãe ou se eles morreram ou se me doaram ou se fui raptada por homens maus. Eu simplesmente não sei e isso não é tão simples assim.
Me perdi no tempo e talvez a década seja a de 50 ou talvez já seja os anos 2000 que a mídia tanto anunciava. Talvez eu seja um bebe de colo ou eu seja a adulta que trabalha e já tem filhos. Mas lá dentro de mim, eu realmente não sei quem sou. Nem quem serei amamanhã. Talvez eu seja somente a alice. Ou talvez eu não seja ninguém.
talvez eu seja a menina que os tios estupravam desde os 4 anos, talvez eu seja a menina virgem que tem medo dos meninos, talvez eu seja feliz, ou esteja numa depressão que me mata a cada dia.
Talvez eu coma macarrão e vomite em seguida, ou será que eu repito o prato de macarrão? talvez eu esteja rindo por dentro ou por fora, ou talvez essas lágrimas em meu rosto sejam de dor, por não saber quem sou ou o que fui.
O que aconteceu comigo? Quem será que eu realmente sou? Por que minha mente me diz coisas que eu não sei se são reais? Surtos? Mentiras? Sonhos? Pesadelos. Talvez.
Minha vida tem sido incerta desde aquele dia. Mas que dia? Será que foi real? surto? sonho? pesadelo?
Será que ele existe? que a dor existe? eu existo? sou só fruto de uma imaginação fértil? Uma mente doente? Uma escritora brilhante? Ou sou só uma menina confusa, emrdida em meio a algo maior que ela?
E será que eu conseguirei responder a pergunta que não cala a boca?
QUEM SOU EU?
olho no espelho e grito mais alto:
QUEM SOU EU AFINAL?
a menina que se vê gorda, vomita, corre, foge, odeia baratas, feijão e dor no dente?
A menina que teima em dizer que Deus existe e que um dia ele irá salvá-la?
Ou a menina da escada, aquela que se esconde no colégio para ninguém ver ela chorar se cortar e sozinha tentar decifrar a pergunta que mais a machuca.
Fui realmente abusada? Tenho um lar? E porque minha mente trabalha mais do que meu entendimento consegue.. hum... entender?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010


ERRO E REABILITAÇÃO

A lei do progresso, fomentando as inevitáveis conquistas do processo da evolução do homem e das comunidades, confirma a assertiva do Cristo, quando elucida que "o Pai não deseja a morte do pecador, mas, sim, a do pecado".

A herança ancestral, procedente das experiências primevas por onde transita o princípio espiritual, se demora, em mecanismo atávico, jugulando o ser aos hábitos infelizes, que lhe constituem a natureza animal, inferior.

À força da educação e sob o império das necessidades de superar os sofrimentos e deles liberar-se em definitivo, somente assim galga os degraus do aperfeiçoamento moral, modificando o meio ambiente e as estruturas em que se apóia, gerando condições novas propiciatórias do próprio desenvolvimento.

A cultura e as artes, as ciências e a tecnologia vêm em seu apoio, promovendo os valores de que se utiliza e através dos quais conquista os títulos de enobrecimento e de paz.

Certamente, ainda não se vive, na Terra, uma sociedade justa, onde a miséria de vário porte haja cedido lugar à abundância, ou vigorem os direitos humanos.

Igualmente, medeiam ainda muitos males, desde as contínuas ondas de violência promotora de guerras, como infortúnios que resultem da desatenção e desrespeito, aos superiores Códigos de equilíbrio que regem a vida.

Sem embargo, muitos barbarismos que eram habituais e legislações vazadas na impiedade e na vingança vão cedendo lugar a conceitos mais compatíveis com os fenômenos psicológicos, sociais e econômicos que evitam os crimes.

Já se pode sentir o esforço quase generalizado de povos e nações que estabelecem leis de respeito mútuo como Organizações que propugnam por uma humanidade mais feliz, na qual os seus direitos sejam reconhecidos, assim como os seus deveres sejam cumpridos.

De passo em passo, de experiência em experiência, o progresso moral firma as suas bases, abrindo campo para tentames mais expressivos, portanto, relevantes.

Combate o erro, onde quer que o encontres; no entanto, enseja ao errado a lição educativa.

Insurge-te em atitude contrária ao crime; não obstante, corrige o criminoso.

Opõe-te à violência; mas, acalma o violento.

Reage ao mal de qualquer procedência; entretanto, não te esqueças de socorrer os maus com a tua bondade.

Arrebenta as algemas da ignorância onde se manifeste; todavia, esclarece a vítima necessitada.

Arranca a máscara da hipocrisia onde quer que se apresente; porém, socorre aquele que lhe padece a sanha.

Acusar por acusar ou perseguir por perseguir não resolve o problema que inquieta as criaturas.

O cristão, em geral, e o espírita, em particular, faz mais: ajuda o caído, ao tempo em que invectiva contra os fatores e circunstâncias responsáveis pela sua queda.

Ninguém combate as pragas de uma seara, a fim de condená-la ao abandono.

Não é justo apontar enfermidades sem cuidar dos doentes em aflição.

A atitude correta diante do mal é a prevalência do bem, assim como deve ser o comportamento do crítico, do acusador: a do amparo total e indiscriminado ao equivocado, ao infeliz.



Jesus, que não concordava com o erro em situação nenhuma, jamais deixou de educar, atender, socorrer e amparar os que haviam tombado nas malhas intrincadas da delinqüência.

Vigilante e operoso, todo o Seu ministério é um poema de compreensão e fraternidade com os miseráveis, sem que jamais se vinculasse à miséria.

E o fazia, porque o Pai deseja a salvação do ímpio, ao mesmo tempo em que a impiedade deixe de existir no homem.